Que há no meu coração?
Jatos de horrores cíclicos;
oficina de almas enferrujadas?
Granizo,asmas e micoses;
avenidas de cirroses nuas
e cáusticas?
Dor corrosiva e culeiforme?
Luz mórbida e tormentas?
Semáfaros de lamas e silêncio
dose de acústica escuridão?
Não morra,ainda, poeta!No teu poema,há:
um abraço azul ;
risos de pipocas e lua doce;
taças de sorvete à milanesa;
crepúsculo por entre travesseiros
e anestésico de melão com framboesa
que dissolvem solidão e espantam sombras!
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