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sexta-feira, 5 de setembro de 2008
नेगोसिंतेस दे alma
Negociantes de almas
Meu poema transpira
entre cristais e cactos
expelindo melancólico
ruído de mágoas ;
o espaço se diluiu
dentro do tempo,
um abismo
se ergueu entre meus olhos!
Clamo por um abraço
um olhar de cumplicidade
uma dança um compasso
estou só entre milhões
de sozinhos
ilhas de túmulos
solidão em dasalinho
há um certo fingimento
asfalto rígido,desolamento
caldo de pesadelos
abocanhando sonhos
enxurradas de medos
e carinhos tristonhos
Com está difícil cozinhar
um poema,meu Deus !
e permanecer vivo entre
negociantes de
almas!
Como está duro ornar
um poema,meu Deus!
e não sucumbir aflito
entre esses negociantes
da alma.
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