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sexta-feira, 19 de setembro de 2008
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
नेगोसिंतेस दे alma
Negociantes de almas
Meu poema transpira
entre cristais e cactos
expelindo melancólico
ruído de mágoas ;
o espaço se diluiu
dentro do tempo,
um abismo
se ergueu entre meus olhos!
Clamo por um abraço
um olhar de cumplicidade
uma dança um compasso
estou só entre milhões
de sozinhos
ilhas de túmulos
solidão em dasalinho
há um certo fingimento
asfalto rígido,desolamento
caldo de pesadelos
abocanhando sonhos
enxurradas de medos
e carinhos tristonhos
Com está difícil cozinhar
um poema,meu Deus !
e permanecer vivo entre
negociantes de
almas!
Como está duro ornar
um poema,meu Deus!
e não sucumbir aflito
entre esses negociantes
da alma.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
ESPELHOS
Que há no meu coração?
Jatos de horrores cíclicos;
oficina de almas enferrujadas?
Granizo,asmas e micoses;
avenidas de cirroses nuas
e cáusticas?
Dor corrosiva e culeiforme?
Luz mórbida e tormentas?
Semáfaros de lamas e silêncio
dose de acústica escuridão?
Não morra,ainda, poeta!No teu poema,há:
um abraço azul ;
risos de pipocas e lua doce;
taças de sorvete à milanesa;
crepúsculo por entre travesseiros
e anestésico de melão com framboesa
que dissolvem solidão e espantam sombras!
Jatos de horrores cíclicos;
oficina de almas enferrujadas?
Granizo,asmas e micoses;
avenidas de cirroses nuas
e cáusticas?
Dor corrosiva e culeiforme?
Luz mórbida e tormentas?
Semáfaros de lamas e silêncio
dose de acústica escuridão?
Não morra,ainda, poeta!No teu poema,há:
um abraço azul ;
risos de pipocas e lua doce;
taças de sorvete à milanesa;
crepúsculo por entre travesseiros
e anestésico de melão com framboesa
que dissolvem solidão e espantam sombras!
FORNALHA
Entre olhos fustigantes,trafegas,
parece uma garça de veludo e silêncio;
tens olhos de vagalumes
um riso de lavas hercúleas
e um jeito levemente aceso
de domar o mundo com frescor ,ternura
e abraços de hortelã;
Entre metáforas e verbos ardentes
fico imaginando teu corpo
numa taça de vinho e arrebol,
desejando tomá-la
num gole ecumênico!
Quando passas saborosa
e saliente
exalas um cheiro de lençóis
fadigados:
fazendo cócegas líricas
com essas coxas de espelhos
nos lábios ofegantes do meu poema.
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