segunda-feira, 24 de março de 2008

Gol

O gol prescinde
de adulação,carícias,
cafunés,melindres,afetação;
de toques refinados
ou beijos de bailarinas,
chutes enxutos,robustos,rasteiros,
no canto,de lado,por cima
ou despindo goleiros.


Gemidos e burburinhos de torcida,
não contam,
nem murmúrios femininos
servem;

sua fornicação se excede!
O gol é um orgasmo:mítico,tétrico
lírico saculejando na rede.

2 comentários:

Isolda disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Isolda disse...

Olá, amigo poeta.. desde que visitei seu espaço pela última vez as coisas mudaram muito, hein?! Para muito melhor. Adorei, especialmente, sua inspiração, que parece estar lhe fazendo uma constante companhia.
Eu bem que desconfiava que nesse vulcão poético adormecido havia lavas e lavas de poesia..

Boas erupções!

P.s.: estou colocando um link do seu blog lá no Isolda, tá? Bjoo.